sábado, 22 de dezembro de 2012

Lembrar GAZA

 
 
À semelhança do que tem sido feito desde 2009, cidadãos e organizações solidários com a luta do Povo da Palestina em geral e da Faixa de Gaza em particular promovem uma concentração no Largo de São Domingos junto ao Rossio, em Lisboa, no dia 27 de Dezembro, pelas 18h30, para lembrar o Massacre de Gaza que teve início no dia 27 de Dezembro de 2008 e se prolongou até meados de Janeiro de 2009, o bloqueio desumano e ilegal imposto posteriormente à Faixa de Gaza e que continua em vigor, bem como os recentes ataques de Israel à Faixa de Gaza, que semearam a morte e a destruição numa zona já tão castigada, a maior prisão a céu aberto do mundo. Recordamos também que continuam a ser demolidas casas de palestinianos e arrancadas as suas culturas para a construção desenfreada de mais colonatos na Cisjordânia e em Jerusalém-Leste que visam impedir a criação de um Estado Palestiniano.
Apelamos à participação de tod@s nesta concentração simbólica.

Segurança Social - Plano Maquiavélico

O texto seguinte foi-nos enviado, pela importância e implicações que tem sobre a vida dos cidadãos, passamos a divulgá-lo .
 
"DESCOBERTA A SINISTRA INTENÇÃO DA União Europeia.
É para isto que são eleitos e principescamente pagos os deputados europeus, enquanto os povos europeus passam fome e miséria? É para isto a UE?
À SOCAPA E COM UM PROGRAMA OCULTO, QUEREM PRIVATIZAR A SEGURANÇA SOCIAL, ALÉM DE SERVIÇOS PÚBLICOS.

 
Quem disse que é bom ter um português como presidente da Comissão Europeia, se neste caso ele se manteve em silêncio como cúmplice desta sinistra intenção? Se não fosse o presidente Hollande, em França, continuaríamos na total ignorância por falta de divulgação na imprensa desta tramoia, que continuaria escondida numa gaveta dos governos ultraliberais da Europa ao serviço do Bilderberg's Group.
Esta directiva existe desde dezembro de 2011, já depois de o governo de Passos Coelho estar em funções. Alguém ouviu ou leu algo a seu respeito na imprensa portuguesa? Pois... pois … liberdade de informação/comunicação?
A proposta de Diretiva da União Europeia relativa aos contratos públicos, em apreciação no Parlamento Europeu, é um novo exemplo do processo em curso de destruição do chamado “modelo social europeu” e de regressão social e democrática do espaço europeu. Convertendo a União Europeia num espaço económico e político inteiramente comandado pelos mercados financeiros e por um ultraliberalismo suicidário. É também uma boa ilustração de como o diabo está nos detalhes.
A intenção de liberalizar e privatizar a segurança social pública é remetida para um anexo (o Anexo XVI) dessa proposta de diretiva, mencionado singelamente como dizendo respeito aos serviços “referidos no artigo 74º”, sendo aí listados os serviços públicos que passariam a ser sujeitos às regras da concorrência e dos mercados:
- Serviços de saúde e serviços sociais
- Serviços administrativos nas áreas da educação, da saúde e da cultura
- Serviços relacionados com a segurança social obrigatória
- Serviços relacionados com as prestações sociais
Entre estes, avulta a intenção expressa de privatizar a segurança social pública, a par dos serviços de saúde e outros serviços sociais assegurados pelo Estado. Um alvo apetecido do capital financeiro em Portugal e no espaço europeu, que há muito sonha com a possibilidade de deitar a mão aos fundos da segurança social e às contribuições dos trabalhadores, sujeitando-os inteiramente às regras da economia de casino.
E como o fazem? À socapa, para ver se escapa à atenção e vigilância públicas. Um mero anexo, que remete para um mero artigo, nesta proposta de diretiva em discussão.
Só que o artigo em causa (o 74º) diz que “os contratos para serviços sociais e outros serviços específicos enumerados no anexo XVI são adjudicados em conformidade com o presente capítulo”. Neste, relativo aos regimes específicos de contratação pública para serviços sociais, estabelece (artigo 75º) a regra do concurso para a celebração de um contrato público relativo à prestação destes serviços. E logo de seguida, enumerando os princípios de adjudicação destes contratos (artigo 76º), é estabelecida a regra de que os Estados-membros “devem instituir procedimentos adequados para a adjudicação dos contratos abrangidos pelo presente capítulo, assegurando o pleno respeito dos princípios da transparência e da igualdade de tratamento dos operadores económicos…”
Uma perfeição. De um golpe, escondido num anexo e numa diretiva que daqui a uns tempos chegaria a Portugal, ficaria escancarada a porta para a privatização da segurança social pública e para a tornar inteiramente refém dos mercados financeiros. Que são gente de toda a confiança e acima de qualquer suspeita. Como esta crise tem comprovado. Ou não andamos nós há muito a apertar o cinto (e a caminho de ficar sem cintura) para merecermos o respeito e a confiança, dos mercados financeiros, nas doutas palavras de Coelho & Gaspar, acolitados pelos representantes no Governo português dos interesses da Goldman Sachs, António Borges e Carlos Moedas? E, como também nos têm explicado, o que é bom para a Goldman Sachs e mercados financeiros, é bom para Portugal e para os portugueses.
Este golpe surge, como não podia deixar de ser, sob o alto patrocínio desse supremo exemplo de carreirismo e cobardia política chamado Durão Barroso que, além de se ter pisgado do governo português com a casa a arder, tem no seu glorioso currículo o papel de mordomo das Lajes na guerra do Iraque e, agora em Bruxelas a fazer de notário dos poderosos, faz jus ao seu nome sendo durão ultraliberal com os fracos e sempre servente dos mais fortes. Como é bom ter um português em Bruxelas!
Claro que isto anda tudo ligado. Esta proposta de diretiva tem relação com os golpes sucessivos infligidos à segurança social pública em Portugal, com a operação para já frustrada em torno da TSU, com os insistentes cortes de direitos sociais, com os recorrentes argumentos do plafonamento e da entrega de uma parte das pensões ao sistema financeiro. Afinal, a lógica ultraliberal de que o melhor dos mundos será quando, da água à saúde, da educação à segurança social, tudo e toda a nossa vida estiver controlada pela lógica dos mercados e do lucro. Ou seja, pela lei do mais forte. Que é também coveira da democracia. E o Estado contemporâneo abdicar, como tarefa central, da sua função redistributiva e de redução da desigualdade social e regressar à vocação residualmente assistencialista do Estado liberal do século XIX.
Como refere o deputado socialista belga no PE, Marc Tarabella, “privatizar a segurança social é destruir os mecanismos de solidariedade coletiva nos nossos países. É também deixar campo livre às lógicas de capitalização em vez da solidariedade entre gerações, entre cidadãos sãos e cidadãos doentes…”, lembrando os antecedentes da sinistra proposta designada com o nome do seu autor por diretiva Bolkestein (Bilderberg's member), e exigindo a eliminação da segurança social desta proposta de diretiva.
É preciso defender a Segurança Social (e a Saúde e a Educação públicas) como uma prerrogativa do Estado e um setor não sujeito às regras dos Tratados relativas ao mercado interno e da concorrência.
Para não termos um dia destes os nossos governantes e os seus comentadores de serviço, com a falsa candura de quem nos toma por parvos, a explicarem que vão entregar a segurança social pública aos bancos e companhias de seguros porque se limitam a cumprir uma decisão incontornável da União Europeia, como já estão a fazer na saúde e na educação. Decisão pela qual, evidentemente, diriam não ser responsáveis. Como é próprio dos caniches dos credores. E acrescentando sempre, dogma da sua fé neoliberal, que nada melhor do que a concorrência e a privatização para baixar os custos e proteger os “consumidores”, aquilo em que querem converter os cidadãos. Como se vê nos combustíveis, nas comunicações ou na eletricidade. Tudo “boa gente”!
É preciso levantar a voz e a resistência social e política à escala europeia contra este projeto, antes que seja tarde de mais. Em defesa da Segurança Social pública e do Estado Social, garantes de democracia e de menos desigualdade social."

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Perante o silêncio dos média internacionais, Aconteceu na ISLÂNDIA


MUITO TRISTE, MAS É BOM SABER!


Enviaram-nos este texto que faz uma importante denuncia, não temos presente o autor, mas a sua acutilância é ajustadíssima...

Em Inglaterra, a cadeia de supermercados Waitrose, oferece uma moeda (uma chapa) a cada cliente que faz compras acima dum determinado valor.

O cliente, à saída, tem, normalmente, três caixas, cada uma em nome duma instituição social sediada no município, para receber as referidas moedas, de acordo com a opção do cliente.

Periodicamente, são contadas as moedas de cada caixa e a empresa entrega em dinheiro, à respectiva instituição, o valor correspondente, donativo esse que, diminui os seus lucros mas, também, tem o devido tratamento em termos de fiscalidade.

Em Portugal, as campanhas de solidariedade custam ao doador uma parte para a instituição, outra parte para o Estado e mais uma boa parte para a empresa que está a ?operacionalizar? (?!...) a acção. Um país de espertos... até na ajuda aos mais necessitados.

Mas nós ficamos quietos e calados...
Muito triste, muito triste, mas é bom saber...

Programa de luta contra a fome.
Nada é o que parece.
Vejamos:

Decorreu num destes fins de semana (final de maio 2012) mais uma acção, louvável, do programa da luta contra a fome mas....façam o vosso juízo! A recolha em hipermercados, segundo os telejornais, foi cerca de 2.644 toneladas! Ou seja 2.644.000 Kilos.

Se cada pessoa adquiriu no hipermercado 1 produto para doar e se esse produto custou, digamos, 0.50 ? (cinquenta cêntimos), repare que:
2.644.000 kg x 0,50 ? dá 1.322.000,00 ? (1 milhão, trezentos e vinte e dois mil euros), total pago nas caixas dos hipermercados.

Quanto ganharam???:
- o Estado: 304.000,00 ? (23% iva)
- o Hipermercado: 396.600,00 ? (margem de lucro de cerca de 30%).
Nunca tinha reparado, tal como eu, quem mais engorda com estas campanhas...
Devo dizer que não deixo de louvar a acção da recolha e o meu respeito pelos milhares de voluntários.

MAIS....
É triste, mas é importante saber...
- Porque é que os madeirenses receberam 2 milhões de euros da solidariedade nacional, quando o que foi doado eram 2 milhões e 880 mil?
Querem saber para onde foi esta "pequena" parcela de 880.000,00 ??
A campanha a favor das vítimas do temporal na Madeira através dechamadas telefónicas é um insulto à boa-fé da gente generosa e um assalto à mão-armada.
Pelas televisões a promoção reza assim: Preço da chamada 0,60 ? + IVA. São 0,738 no total.
O que por má-fé não se diz é que o donativo que deverá chegar (?) ao beneficiário madeirense é de apenas 0,50 ?.
Assim oferecemos 0,50 ? a quem carece mas cobram-nos 0,738 ?, mais 0,238 ? cerca ou + de 32%.
Quem ficou com esta diferença?
1º - a PT com 0,10 ? (17%) isto é a diferença dos 50 para os 60.
2º - o Estado com 0,138 ? (23%) referente ao IVA sobre 0,60 ?.
Numa campanha de solidariedade, a aplicação de uma margem de lucro pela PT e da incidência do IVA pelo Estado são o retrato da baixa moral a que tudo isto chegou.
A RTP anunciou com imensa satisfação que o montante doado atingiu os 2.000.000,00 ?.
Esqueceu-se de dizer que os generosos pagaram mais 44%, ou seja, mais 880.000,00 ? divididos entre a PT (400.000,00 ? para a ajuda dos salários dos administradores) e o Estado (480.000,00 ? para auxílio do reequilíbrio das contas públicas e aos trafulhas que por lá andam).
A PT cobra comissão de quase 20% num acto de solidariedade!!!

O Estado faz incidir IVA sobre um produto da mais pura generosidade!!!
ISTO É UMA TOTAL FALTA DE VERGONHA, SOB A CAPA DA SOLIDARIEDADE. É BOM QUE O POVO SAIBA QUE ATÉ NA CONFIANÇA SOMOS ROUBADOS.
ISTO É UM TRISTE ESBULHO À BOLSA E AO ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE DO POVO PORTUGUÊS!!!

Pelo menos. DENUNCIE!
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Dia 15, Todos Contra o Orçamento do Terror !

 
A luta contra o orçamento continua presente na rua: No passado dia 8, foram largos milhares de manifestantes que estveram nas ruas do Porto. dia 15 nova manifestação realizar-se-á em Lisboa.
 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nobel para a Europa em 2012, Hitler quase o tinha conseguido em 1938

A união europeia ao ter sido contemplada com o prémio nobel da paz não nos espanta nada ,depois das suas práticas recentes de propagadores da guerra, desde a Jugoslávia passando pelo Iraque -onde Durão Barroso assumiu o papel de mordomo da Guerra na cimeira das Lajes que contou com a presença de outrs figuras sinistras como Tony Blair e Aznar outros paladinos da "paz"- até ás recentes guerras da Líbia com particular empenho de algumas potências europeias e guerra que persiste no Afeganistão em que são secundarizam o império americano nesta  agressão contra um povo mártir .
 
Os Senhores da Guerra em cimeira dos Açores em 2003, que decidiu a guerra do Iraque e toda a mortandade daí resultante e a infelicidade deste povo
 
"A notícia é no mínimo impressionante Adolf Hitler esteve para ganhar o Prémio Nobel da Paz em 1938. Da paz? Sim. Pelo menos foi o que noticiou a edição de sábado do jornal espanhol "ABC", num artigo assinado pela sua correspondente em Estocolmo, Carmen Villar, citando uma rádio sueca.
Os contornos da história, ainda pouco claros e bastante confusos, relatam que a ideia da nomeação do Führer partiu da mente do deputado sueco E.G.C. Brandt.
O comité norueguês, por seu turno, terá aceite e ponderado tal ideia, mas a distinção acabaria por ser entregue ao Instituto Nansen, uma organização dedicada a investigações diversas.
Ainda segundo o "ABC", apesar de Hilter não ter recebido os votos suficientes, a sua nomeação desencadeou acesas discussões. Havia quem defendesse a ideia de que Hilter merecia o Nobel da Paz devido às "conversações sobre a paz na Europa que manteve com o britânico Chamberlain".
Acontece que todos os detalhes relacionados com este insólito caso estiveram, aparentemente, arquivados e fechados a sete chaves durante diversos anos, tendo, posteriormente, desaparecido da história dos prémios Nobel "como por arte e magia" depois do fim da 2.ª Guerra Mundial. "

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Contra o Terrorismo social

Passamos a divulgar o comunicado do Circulo revolucionário

Pelo derrube do Governo da Troika!
O governo PSD/CDS mandou aprovar no Parlamento o seu Orçamento do Estado para 2013, seguindo com lealdade as instruções recebidas da Troika FMI/BCE/UE. Agora espera a divulgação oficial por Cavaco Silva. Em conjunto com as outras, as medidas aprovadas agora são as mais brutais que alguma vez um governo burguês impôs ao nosso povo:
  • Violento aumento dos impostos;
  • Cortes dramáticos nos subsídios de desemprego, doença e nas pensões e reformas;
  • Medidas para aumentar o desemprego e a precariedade o que agrava a crise económica;
  • Aumento da exploração através do alargamento do horário do trabalho, da diminuição de férias e feriados, de horas extras mais baratas e da redução das indemnizações;
  • Ataques selvagens às organizações trabalhadoras, à contratação coletiva e aos direitos do trabalho, nomeadamente à greve;
  • Aumento generalizado dos preços dos bens essenciais, como alimentação, água, luz, gás, habitação, transportes, medicamentos etc.
Esse gangue de Passos/Portas tornou a nossa vida um inferno, ao mesmo tempo que tem entregue ao capital financeiro internacional, aos super-monopólios e especuladores cada cêntimo que mandou espremer a nós. Esta exploração descarada está a tomar dimensões que põem em questão a nossa sobrevivência.
Ao mesmo tempo, o governo PSD/CDS combate a nossa resistência nas empresas públicas, a luta dos estivadores, a greve geral, as grandes manifestações de rua contra esta selvajaria capitalista, com um aumento dramático de repressão.
Fascização do Aparelho do Estado
O ataque policial às piquetes durante a greve geral, a feroz agressão às pessoas em frente à Assembleia da República, a reorientação do aparelho de justiça com a redução dos direitos de defesa nos tribunais, a tentativa policial de decapitação e criminalização dos movimentos de resistência contra a Troika, a colaboração da liderança da RTP com a polícia, a violação de regras democráticas, um discurso político violento de ameaças contra as greves e lutas de rua, a instigação do espírito corporativo da polícia, declarações sobre a necessidade de terminar esta democracia por imperativos económicos, ou seja, o governo da Troika e a reação portuguesa têm procurado a transformar com pressa o seu sistema de controle democrático num regime de repressão aberta. Eles querem é impedir a nossa resistência contra o seu sistema de terrorismo social através do aparelho do Estado.
Resistência com Determinação
Os estivadores têm mostrado a sua força numa luta com determinação. São eles que servem de exemplo para os movimentos sindical e de resistência popular. É por isso que eles também se encontram no centro dos ataques políticos, mediáticos, da polícia, dos tribunais, até à mudança de legislação laboral sobre greves. O ataque contra eles terá consequências gravíssimas para a luta de t o d o s os trabalhadores pelo que é uma tarefa sindical importante construir uma ampla frente de solidariedade com esses camaradas em luta e contra as intenções repressivas do governo - pela defesa do direito à greve.
Contra este este regime “democraturial” do governo e da Troika não há outro caminho a não ser a nossa resistência organizada com determinação nas empresas através de sindicatos combativos, nos bairros com comités de luta contra despejos, cortes de luz, água, nas ruas com manifestações consequentes de luta.
ESTE ESTADO NÃO É O NOSSO – CONTRA O TERRORISMO SOCIAL !
DERRUBE DO GOVERNO PSD/CDS !
TROIKA – FORA DE PORTUGAL !
Círculo Revolucionário 8.12.2012

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O policia que assassinou o Kuku foi absolvido

 
O agente da PSP acusado da morte de um jovem de 14 anos em 2009, na Amadora, foi absolvido esta quarta-feira nos Juízos Criminais de Lisboa. Apesar de ter sido dado como provado que foi o seu disparo que provocou a morte do jovem, o tribunal decidiu, ainda assim, absolvê-lo, "dadas as circunstâncias em que tudo se passou".
 
A justiça funciona muito bem. Exactamente como é suposto ela funcionar. Exactamente como sempre tem funcionado.

Como uma forma de legitimar a opressão, as leis criadas pelos opressores para perpetuarem o seu poder.
 
Do ponto de vista Racial também tem funcionado perfeitamente. Legitimando a violência estrutural racista da qual a violência policial...

é uma parte, ou os desalojamentos e remoções de pessoas é outro.
Legitimando o uso da forca para manter nos no nosso lugar. O Não lugar.
Estou certo que se tivesse sido o filho daquela juíza haveria outro desfecho.
Para as peles negras de mascara brancas que acreditam e defendem este sistema com mais unhas e dentes eis mais um "alimento para o visão pensamento". Boker T Washigntons da nossa história. Tios Tomas.
 
Levantemos e lutemos. Hoje gostava de ver arder os crachás oferecidos por este sistema aos "lideres negros" que viajam mundo fora a puxar galões e a subir na escada do poder.
 
Tanto stribilim quando estão frente aos vossos mestres e hoje? Que é feita das vozes que se erguem para reclamar subsídios e lugares de poder?
 
Audre Lorde escreveu "the masters tolls will never dismantle the masters house". As ferramentas que o mestre nos dá numa servirão para desmontar a sua casa".
 
A justiça dos nossos mestres nunca será injusta para eles.
 
Porque ainda acreditamos nessas ferramentas! Serviram em Santa Filomena? Serviram aqui?
 
É aqui que entra em questão o que significa Black Power. Seria nao estarmos sujeitos a policia racista que nos mata e a justiça racista que os aplaude. A câmaras que nos expulsam as directivas europeias da imigração que nos criminalizam apenas por existir!
 
Levantemos e lutemos!
 
Violência Policial e Racismo: O Caso do Kuku (Trailer do Doc)
http://www.youtube.com/watch?v=sbHuVxCPTmY
 
O policia que assassinou o Kuku foi absolvido

Oscar Niemeyer - "A vida é um sopro"

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