domingo, 30 de setembro de 2012
O Terreiro do Povo exige a Greve Geral .
Video da SIC sobre a grande Manifestação dia 29 em Lisboa
Comunicado do Circulo Revolucionário distribuído no decurso da Grandiosa Manifestação
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Contra a criminilazição do protesto social !
Passamos a divulgar o comunicado do RDA69, com qual estamos de acordo e subscrevemos pelo significado que tem quanto á democracia que emigrou há muito , vivendo-se um clima fascizante .
Contra a criminalização do protesto social. Texto aberto à subscrição.
Têm surgido em órgãos de comunicação social diversas referências ao RDA69, ao GAIA e aos Ritmos de Resistência, que atribuem a estas associações e aos seus associados qualificativos como “radicais violentos”, “activistas anarquistas” ou “militantes perigosos”. Este conjunto de peças jornalísticas – nomeadamente as publicadas no Diário de Notícias e no Correio da Manhã – veicula várias informações falsas, com o intuito de criar um clima alarmista e permitir uma escalada repressiva contra os movimentos sociais.
Rejeitamos o processo de criminalização de indivíduos e grupos que integram o amplo movimento de contestação à austeridade e ao processo de devastação social em curso. Responsabilizamos o Governo e os defensores das imposições da troika pelas situações de violência ocorridas nas ruas das nossas cidades ao longo do último ano e meio. Confrontadas com uma resistência generalizada e uma gigantesca contestação popular, as autoridades desenvolvem uma grosseira encenação, em busca de bodes expiatórios, de maneira a encobrir o facto de se ter tornado insustentável o que ainda há pouco era apresentado como inevitável. O seu desespero é já um sinal da nossa força.
Repudiamos todas as tentativas de atribuir a uns poucos o que é da responsabilidade de todos. Somos tão radicais como os tempos que correm e o nosso único crime é a determinação com que continuaremos a resistir a todas as formas de injustiça e opressão. Violento é o desemprego e a exploração. Violenta é a miséria e a emigração forçada. Violenta é a ordem social que contestamos e a repressão que a sustenta.
Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas.
SUBSCRIÇÕES COLECTIVAS:
ASSEMBLEIA POPULAR DA GRAÇA E ARREDORES, ASSOCIAÇÃO CONTRA A EXCLUSÃO PELO DESENVOLVIMENTO (ACED), CASA DA HORTA – ASSOCIAÇÃO CULTURAL, GAIA – GRUPO DE ACÇÃO E INTERVENÇÃO AMBIENTAL, GRUPO TRANSEXUAL PORTUGAL, EXÉRCITO DE DUMBLEDORE, EDIÇÕES ANTIPÁTICAS, INDIGNADOS DE LISBOA, LIBERDADE 365, MOVIMENTO SEM EMPREGO, PAGAN, PANTERAS ROSA – FRENTE DE COMBATE À LESBIGAYTRANSFOBIA, PROJECTO270, RDA69, REVISTA RUBRA, RITMOS DA RESISTÊNCIA, UMAR – UNIÃO DE MULHERES ALTERNATIVA E RESPOSTA, UNIPOP, UNCUT PORTUGAL.
O RDA69 deseja ainda agradecer a todos os colectivos, blogues e pessoas que se solidarizaram através de textos próprios ou através da divulgação do comunicado.
Pessoas e colectivos que desejem acrescentar o seu nome a esta lista contactem por favor o RDA69 através de rdanjos69@gmail.com colocando “comunicado” ou “subscrição” no assunto do e-mail.”
Contra a criminalização do protesto social. Texto aberto à subscrição.
Têm surgido em órgãos de comunicação social diversas referências ao RDA69, ao GAIA e aos Ritmos de Resistência, que atribuem a estas associações e aos seus associados qualificativos como “radicais violentos”, “activistas anarquistas” ou “militantes perigosos”. Este conjunto de peças jornalísticas – nomeadamente as publicadas no Diário de Notícias e no Correio da Manhã – veicula várias informações falsas, com o intuito de criar um clima alarmista e permitir uma escalada repressiva contra os movimentos sociais.
Rejeitamos o processo de criminalização de indivíduos e grupos que integram o amplo movimento de contestação à austeridade e ao processo de devastação social em curso. Responsabilizamos o Governo e os defensores das imposições da troika pelas situações de violência ocorridas nas ruas das nossas cidades ao longo do último ano e meio. Confrontadas com uma resistência generalizada e uma gigantesca contestação popular, as autoridades desenvolvem uma grosseira encenação, em busca de bodes expiatórios, de maneira a encobrir o facto de se ter tornado insustentável o que ainda há pouco era apresentado como inevitável. O seu desespero é já um sinal da nossa força.
Repudiamos todas as tentativas de atribuir a uns poucos o que é da responsabilidade de todos. Somos tão radicais como os tempos que correm e o nosso único crime é a determinação com que continuaremos a resistir a todas as formas de injustiça e opressão. Violento é o desemprego e a exploração. Violenta é a miséria e a emigração forçada. Violenta é a ordem social que contestamos e a repressão que a sustenta.
Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas.
SUBSCRIÇÕES COLECTIVAS:
ASSEMBLEIA POPULAR DA GRAÇA E ARREDORES, ASSOCIAÇÃO CONTRA A EXCLUSÃO PELO DESENVOLVIMENTO (ACED), CASA DA HORTA – ASSOCIAÇÃO CULTURAL, GAIA – GRUPO DE ACÇÃO E INTERVENÇÃO AMBIENTAL, GRUPO TRANSEXUAL PORTUGAL, EXÉRCITO DE DUMBLEDORE, EDIÇÕES ANTIPÁTICAS, INDIGNADOS DE LISBOA, LIBERDADE 365, MOVIMENTO SEM EMPREGO, PAGAN, PANTERAS ROSA – FRENTE DE COMBATE À LESBIGAYTRANSFOBIA, PROJECTO270, RDA69, REVISTA RUBRA, RITMOS DA RESISTÊNCIA, UMAR – UNIÃO DE MULHERES ALTERNATIVA E RESPOSTA, UNIPOP, UNCUT PORTUGAL.
O RDA69 deseja ainda agradecer a todos os colectivos, blogues e pessoas que se solidarizaram através de textos próprios ou através da divulgação do comunicado.
Pessoas e colectivos que desejem acrescentar o seu nome a esta lista contactem por favor o RDA69 através de rdanjos69@gmail.com colocando “comunicado” ou “subscrição” no assunto do e-mail.”
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Cerco ao parlamento espanhol violentamente reprimido pela polícia
Violentas cargas policiais abateram-se esta noite sobre os manifestantes que cercavam o parlamento espanhol, causando cerca de 60 feridos , havendo ainda a registar 26 detidos. Exigem os manifestantes a demissão do governo, lá como cá o combate ao capitalismo intensifica-se face á avalanche de medidas anti-sociais .
Por mais contigentes policiais que reunam não vão conseguir apagar a chama da revolta dos povos .
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Amanhã a partir das 18 horas todos a Belém, A luta continua !
"Concentração: Reunião do Conselho de Estado
No dia 15 de Setembro o país tomou as ruas para dizer
BASTA!, naquelas que foram as maiores manifestações populares desde o 1º de Maio
de 1974. Exigimos o rasgar do memorando da Troika e a demissão deste governo
troikista.
Se o governo não escuta, que escute o Presidente da República e o seu Conselho de Estado.
Não é não!
Não queremos apenas mudanças de nomes, queremos mudanças de facto. A 21 de Setembro iremos concentrarmo-nos junto ao Palácio de Belém para demonstrar que 15 de Setembro não foi uma mera catarse colectiva, mas um desejo extraordinário de MUDANÇA DE RUMO!
A Luta Continua!
Que se Lixe a Troika! Que se Lixem os Troikistas! Queremos as Nossas Vidas! "
Se o governo não escuta, que escute o Presidente da República e o seu Conselho de Estado.
Não é não!
Não queremos apenas mudanças de nomes, queremos mudanças de facto. A 21 de Setembro iremos concentrarmo-nos junto ao Palácio de Belém para demonstrar que 15 de Setembro não foi uma mera catarse colectiva, mas um desejo extraordinário de MUDANÇA DE RUMO!
A Luta Continua!
Que se Lixe a Troika! Que se Lixem os Troikistas! Queremos as Nossas Vidas! "
Dia 15 pode ter sido o despedimento de Passos e Portas
Passaram alguns dias, cinco, da realização da grandiosa manifestação que envolveu um número significativo de portugueses, somando 800 mil a 1 milhão de manifestantes, a maior manifestação realizada depois do 1º de Maio de 1974.
Tratou-se de uma manifestação combativa, polvilhada de vários extratos sociais; trabalhadores, imigrantes, desempregados, reformados, jovens, deficientes, pequenos comerciantes, pequenos patrões, intelctuais... unia-os o repúdio pelos acordos com a tróika e as medidas terroristas apresentadas pelo primeiro ministro que a serem postas em prática se traduziriam na ruína do país a muito curto prazo.
Tratou-se de uma manifestação que provou que o povo português está vivo e decidido a lutar pelos seus interesses.
Temos assistido nestes útlimos dias a toda a espécie de jogos dos políticos do poder com o apoio de determinada comunicação social a procurar desvalorizar esta importante acção , permitido-se dizer com alguma frequência que estão legitimados pelo voto e que as mobilizações de rua não têm significado . Puro engano, são tolos e como lacaios da tróika devem ser demitidos, a sua imcompetência há muito foi vista .
O ganho que consistiu na força do povo patente nas largas dezenas de manifestações não pode ser ignorada e deve estar presente na luta que vai intensificar-se perante um poder que se afunda na incapacidade de satifazer as necessidades do nosso povo.
Tratou-se de uma manifestação combativa, polvilhada de vários extratos sociais; trabalhadores, imigrantes, desempregados, reformados, jovens, deficientes, pequenos comerciantes, pequenos patrões, intelctuais... unia-os o repúdio pelos acordos com a tróika e as medidas terroristas apresentadas pelo primeiro ministro que a serem postas em prática se traduziriam na ruína do país a muito curto prazo.
Tratou-se de uma manifestação que provou que o povo português está vivo e decidido a lutar pelos seus interesses.

O ganho que consistiu na força do povo patente nas largas dezenas de manifestações não pode ser ignorada e deve estar presente na luta que vai intensificar-se perante um poder que se afunda na incapacidade de satifazer as necessidades do nosso povo.
Algumas fotos e videos relativos á manifestação em Lisboa
terça-feira, 4 de setembro de 2012
O caixão da crise já existe, falta a comparência do cangalheiro
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas
Praça José Fontana ás 17:00 h
É preciso fazer qualquer coisa de extraordinário. É preciso tomar as ruas e as praças das cidades e os nossos campos. Juntar as vozes, as mãos. Este silêncio mata-nos. O ruído do sistema mediático dominante ecoa no silêncio, reproduz o silêncio, tece redes de mentiras que nos adormecem e aniquilam o desejo. É preciso fazer qualquer coisa contra a submissão e a resignação, contra o afunilamento das ideias, contra a morte da vontade colectiva. É preciso convocar de novo as vozes, os braços e as pernas de todas e todos os que sabem que nas ruas se decide o presente e o futuro. É preciso vencer o medo que habilmente foi disseminado e, de uma vez por todas, perceber que já quase
nada temos a perder e que o dia chegará de já tudo termos perdido porque nos calámos e, sós, desistimos.
O saque (empréstimo, ajuda, regaste, nomes que lhe vão dando consoante a mentira que nos querem contar) chegou e com ele a aplicação de medidas políticas devastadoras que implicam o aumento exponencial do desemprego, da precariedade, da pobreza e das desigualdades sociais, a venda da maioria dos activos do Estado, os cortes compulsivos na segurança social, na educação, na saúde (que se pretende privatizar acabando com o SNS), na cultura e em todos os serviços públicos que servem as populações, para que todo o dinheiro seja canalizado para pagar e enriquecer quem especula sobre as dívidas soberanas. Depois de mais um ano de austeridade sob intervenção externa, as nossas perspectivas, as perspectivas da maioria das pessoas que vivem em Portugal, são cada vez piores.
A austeridade que nos impõem e que nos destrói a dignidade e a vida não funciona e destrói a democracia. Quem se resigna a governar sob o memorando da troika entrega os instrumentos fundamentais para a gestão do país nas mãos dos especuladores e dos tecnocratas, aplicando um modelo económico que se baseia na lei da selva, do mais forte, desprezando os nossos interesses enquanto sociedade, as nossas condições de vida, a nossa dignidade.
Contra a inevitabilidade desta morte imposta e anunciada é preciso fazer qualquer coisa de extraordinário.
É necessário construir alternativas, passo a passo, que partam da mobilização das populações destes países e que cidadãs e cidadãos gregos, espanhóis, italianos, irlandeses, portugueses e todas as pessoas se juntem, concertando acções, lutando pelas suas vidas e unindo as suas vozes.
Se nos querem vergar e forçar a aceitar o desemprego, a precariedade e a desigualdade como modo de vida, responderemos com a força da democracia, da liberdade, da mobilização e da luta. Queremos tomar nas nossas mãos as decisões do presente para construir um futuro.
Este é um apelo de um grupo de cidadãos e cidadãs de várias áreas de intervenção e quadrantes políticos. Dirigimo-nos a todas as pessoas, colectivos, movimentos, associações, organizações não governamentais, sindicatos, organizações políticas e partidárias que concordem com as bases deste apelo para que se juntem na rua no dia 15 de Setembro.
Dividiram-nos para nos oprimir. Juntemo-nos para nos libertarmos!
Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas.
Ana Carla Gonçalves, Ana Nicolau, António Costa Santos, António Pinho Vargas, Belandina Vaz, Bruno Neto, Chullage, Diana Póvoas, Fabíola Cardoso, Frederico Aleixo, Helena Pato, Joana Manuel, João Camargo, Luís Bernardo, Magda Alves, Magdala Gusmão, Marco Marques, Margarida Vale Gato, Mariana Avelãs, Myriam Zaluar, Nuno Ramos de Almeida, Paula Marques, Paulo Raposo, Ricardo Morte, Rita Veloso, Rui Franco, Sandra Monteiro, São José Lapa, Tiago Rodrigues.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Solidariedade com os moradores do Bairro de Santa Filomena, Contra a indeferença !
Plataforma Gueto responde a alta comissária (ACIDI) sobre as demolições no B.rro de Sta. Filomena
“Por uma vez, os negros servir-se-ão das palavras de que têm vontade de se servir, e não já somente das palavras que os brancos estão dispostos a ouvir.”
Kwame Ture (Stokely Carmichael), 1967.
No primeiro dia em que casas foram arrastadas por pás de bulldozers e os pertences dos moradores, cheios de pó, foram levados em carrinhas de caixa aberta para um depósito qualquer, como se de sucata se tratassem, vários moradores de Santa Filomena – acompanhados pela Plataforma Gueto, Colectivo Habita, SOS-racismo, entre outros – tentaram ser novamente recebidos pela Alta Comissária para a Imigração e Diálogo intercultural. Inicialmente, ela recusou-se.
Após alguma pressão à porta do ACIDI, a comissária disponibilizou-se a receber apenas os moradores num acto de desrespeito profundo pelos movimentos sociais. Esses Movimentos que são os únicos que estão presentes nas situações em que é o próprio funcionamento do Estado que está em causa e não há fotos para tirar com um alto representante qualquer e uns pretos de serviço ungidos líderes. Os Movimentos estiveram presentes para reclamar ao ACIDI a sua pretensa independência política e a defesa dos imigrantes. Aqueles imigrantes que não ganham medalhas nem marcam golos por Portugal, não cantam rap higienizado, não tocam instrumentos de música clássica, não fazem teatro, não falam bonito, não são bons exemplos de inclusão na sociedade portuguesa. Mas são imigrantes, ou já descendentes de imigrantes, negros. Portugueses negros. São a maioria! São aqueles que chegaram no que a literatura académica chama vagas de imigração, mas que não foi mais do que importação de mão-de-obra barata. Gente para vir construir, a baixo custo, a EXPO98, os estádios do Euro 2004, os túneis do metropolitano, as auto-estradas e os centros comerciais que Portugal vendeu ao mundo com fotos do Mourinho e da Mariza.
Não foi diferente da importação dos nove mil negros escravizados que, há quatro séculos, constituíam 10% da população de Lisboa, plantavam os campos nos arredores da cidade e faziam todo o tipo de tarefas desprestigiantes, face à escassez de mão-de-obra, apenas para serem depois escorraçados para Alcácer do Sal pelo Marquês de Pombal. Não foi diferente da importação dos que, já no século XX, foram levados de Cabo-Verde para São Tomé e Príncipe, através da figura dos Contratados, para as roças de cacau de Salazar, tendo como pagamento apenas um pouco de peixe seco e xerém, porrada e abandono.
A esmagadora maioria dos imigrantes portugueses – sim, portugueses – são estas pessoas que, após terem contribuído tanto para as contas, imagem, cultura e valores deste país, entrando pela porta dos fundos de Lisboa, são agora escorraçados para os Alcáceres do Sal dos nossos dias. São aqueles que, do fundo das senzalas de Portugal, são brutalmente agredidos e/ou assassinados pela polícia, sem que o ACIDI arranque uma única condenação. São aqueles negros e negras que, invisibilizados por
estatísticas sobre imigração onde a raça não é tida em conta, estarão, certamente, com mais de 50% da sua população desempregada – muito acima dos 15% da média nacional. São aqueles que ficaram fora do casting do programa Nós! Mas Nós quem?
No momento em que escrevemos estas palavras, a P.S.P. ocupa o bairro de Casal da Mira, com 200 paramilitares, tratando toda a população, maioritariamente negra e imigrante, como lixo. Para estes Nós, não há programa Nós.
Mas nós não somos apenas aqueles a quem o ACIDI aponta as spotligths, sempre com um guião escrito em jeito de relatório do sucesso das suas políticas. Aqueles a quem chama de líderes e coopta, arrancando das nossas comunidades uma importante parte do seu potencial e colocando-o ao serviço duma intervenção social que tresanda a supremacia branca.
A Alta Comissária insultou os movimentos sociais e aceitou receber apenas os moradores (talvez pensado que estes não têm consciência política ou são facilmente manipuláveis pelas palavras de ordem do fala - escreve editado pelo ACIDI), mas deparou-se com um morador, membro da Plataforma Gueto, que a confrontou com o seu silêncio perante todas as questões aqui expostas. E a resposta da Alta Comissária foi acusar os movimentos sociais de estarem a politizar a questão do Bairro de Santa
Filomena. Como se o direito à Habitação e à Propriedade, a pobreza e o racismo não fossem questões políticas! Sim, senhora Alta Comissária, nem todos os negros imigrantes estãonpresos às grilhetas dos seus subsídios e cargos. Há nego fujão também, e os negros da plantação são mais numerosos do que os da Casa Grande.
Fechamos como abrimos deixando-a com as palavras de Kwame Ture (Stokely Carmichael) em 1967:
“Tínhamos a obrigação pela política, visto que os negros americanos são gente sem propriedade num país onde a propriedade sobreleva tudo. Tínhamos a obrigação de procurar obter o poder, visto que não são nem a moralidade, nem o amor, nem a não-violência que fazem funcionar este país, mas sim o poder...”
Queremos Integridade, não Integração! E a Integridade está nas
nossas mãos. Agradecemos por ter deixado isso bem escuro neste processo.
Plataforma Gueto
Dia 15 de Agosto - Trabalhadores em Greve contra o código de trabalho
Dia 15 de Agosto (Greve contra a redução do pagamento do trabalho extradionário prestado em dias feriados)
CARRIS, CP, CP-CARGA, REFER, METRO, Portos de Aveiro, Figueira da Foz, de Setúbal, de Sines, Viana do Castelo e Caniçal-Madeira e STCP
CARRIS, CP, CP-CARGA, REFER, METRO, Portos de Aveiro, Figueira da Foz, de Setúbal, de Sines, Viana do Castelo e Caniçal-Madeira e STCP
quarta-feira, 25 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Ontem registaram-se grandes manifestações em Espanha contra a política ruinosa do governo Rajoy
Os povos de Espanha manifestaram-se ontem em 80 cidades contra os cortes e a política ruinosa do governo de Rajoy , grandes manifestações de repúdio que acontecem passados poucos dias das marchas do sector mineiro simbolizando a combatividade contra o grande capital .
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Mineiros espanhóis levam a sua luta ás ruas de Madrid
Os mineiros vieram de Aragão, Astúrias e Leão chegaram a Madrid após uma longa marcha e fizeram eco da sua revolta contra a política criminosa do governo espanhol para a actividade mineira .
A marcha encetada pelos mineiros e a sua concentração junto ao ministério da indústria em Madrid suscitou inumeros apoios, nomeadamente de outros trabalhadores que convergiram para as ruas em solidariedade , manifestando assim também toda a sua revolta contra as medidas adoptadas ainda hoje, dia 11 pelo governo ao serviço do grande capital financeiro .
As imagens seguintes são bem reveladoras de quanto o combate social aqui ao lado não nos deve ser alheio, a luta dos mineiros espanhóis e demais trabalhadores è um combate que mais cedo ou mais tarde será inevitávelmente assumido pelos trabalhadores de Portugal.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Sócrates dá lugar a Relvas ...
Ministro fez uma cadeira em Direito e nenhuma nos outros dois cursos em que se inscreveu antes de ingressar na Lusófona (Foto: Nuno Ferreira Santos)
in jornal Público 04.07.2012
" O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas fez em apenas um ano uma licenciatura que tem um plano de estudos de 36 cadeiras, distribuídas por três anos. Relvas requereu a admissão à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) em Setembro de 2006. E concluiu a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em Outubro de 2007.
Ao PÚBLICO, António Valle, adjunto do governante, explicou nesta terça-feira de manhã que tal se deve ao facto de a Lusófona ter analisado o “currículo profissional” do actual governante, bem como o facto de ele ter frequentado “os cursos de Direito e de História”, o que permitiu que o curso fosse feito em menos tempo. Valle não esclareceu quantos créditos foram atribuídos nem quantas cadeiras Miguel Relvas fez na Lusófona.
A única cadeira que o actual ministro tinha concluído antes de 2006 era uma de Direito, feita em 1985. Apesar de ter estado inscrito em mais dois cursos – História e Relações Internacionais. Quando pediu para ser admitido na Lusófona já tinha sido eleito deputado em várias legislaturas e ocupado o cargo de Secretário de Estado da Administração Local do XV Governo Constitucional.
Segundo informação prestada anteriormente ao PÚBLICO por António Valle, Relvas inscreveu-se pela primeira vez no ensino superior em 1984, no curso de Direito da Universidade Livre (instituição que daria origem à Universidade Lusíada), uma instituição privada.
Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional, com 10 valores. Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História. Matriculou-se em sete disciplinas mas não fez nenhuma.
Em 1995/96 pediu reingresso na Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira.
Só dez anos depois requereu admissão à Lusófona. O plano de estudos da licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais, publicado no site da universidade, contempla 36 disciplinas, distribuída por seis semestres, equivalentes a 180 créditos — o número de créditos que, por norma, é exigido para um grau de licenciatura desde que entrou em vigor o chamado Processo de Bolonha, que prevê a uniformização europeia da estrutura dos cursos superiores.
Uma lei publicada em Março de 2006, meses antes de o actual ministro ser admitido naquela instituição de ensino, prevê que as universidades e politécnicos possam reconhecer “através da atribuição de créditos, a experiência profissional” de pessoas que já tendo estado inscritos no ensino superior pretendam prosseguir estudos. Esse diploma (Decreto-Lei 74/2006) diz que cabe às instituições de ensino definir os procedimentos a adoptar nestes casos. A Lusófona não forneceu ao PÚBLICO o seu regulamento para reconhecimento de competências profissionais. E António Valle disse que não podia, para já, dar mais explicações sobre como foi feito o reconhecimento do currículo do ministro.
No dia 7 de Junho o jornal “Crime” publicou uma notícia com o título “Miguel Relvas não revela o seu percurso académico”. De então para cá escreveu outros artigos levantando dúvidas sobre o percurso académico do ministro.
Na segunda-feira, no seguimento de informações que já tinham sido prestadas por Valle sobre o assunto, o PÚBLICO questionou o gabinete de Relvas sobre o processo de reconhecimento do percurso profissional do ministro pela Lusófona. Nesta terça-feira, o jornal “i” cita o próprio ministro que diz que o curso foi “encurtado por equivalências reconhecidas e homologadas pelo Conselho Científico” da Lusófona “em virtude da análise curricular a que precedeu previamente”. “Fiz os exames que me foram exigidos”, explicou."
terça-feira, 3 de julho de 2012
Madeira - Democracia jardinista...
Palavras para quê, a foto em si é esclarecedora de como se aplica a democracia na Madeira. Uma situação que existe há largas décadas com o silêncio cúmplice dos partidos que têm alternado no poder. Aliás estas práticas têm lugar no continente com muita frequência . Democracia procura-se ...
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