quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Evocamos aqui o 11 de Setembro de 1973
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Slavoj Žižek é um dos autores de Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil
O primeiro livro impresso inspirado nos megaprotestos que ficaram conhecidos como as Jornadas de Junho, além de ser o principal esforço intelectual até o momento de analisar as causas e consequências desse acontecimento marcante para a democracia brasileira. Escrito e editado no calor da hora, em junho e julho, trata-se de um livro de intervenção, que traz perspectivas variadas sobre as manifestações, a questão urbana, a democracia e a mídia, entre outros temas. Também contribuem para a coletânea autores nacionais e internacionais como David Harvey, Mike Davis, Ermínia Maricato, Paulo Arantes, Roberto Schwarz, Carlos Vainer, Ruy Braga, Mauro Iasi, entre outros. Confira o Booktrailer do livro abaixo:
sábado, 27 de julho de 2013
Para que a memória não se apague? Há 60 anos a Alemanha viu parte significativa da sua dívida ser perdoada
"É bom lembrar: 23 de Fevereiro de 1953...só os nossos governantes não têm memória destes acontecimentos!..será?
COMO A MEMÓRIA É CURTA!... FALO EM ESPECIAL DE ANGELA MERKELL E SEUS FIÉIS EXECUTANTES DA CEE, DO FMI, DA TROIKA, ETC QUE PELO VISTO NÃO ESTUDARAM A HISTÓRIA DA ALEMANHA QUE, NOS TEMPOS POSTERIORES À GUERRA 39/45, COM DÍVIDAS COLOSSAIS, TEVE DIREITO A PERDÕES COLOSSAIS E NÃO A COBRAR JUROS DOS PAÍSES ENDIVIDADOS COMO QUALQUER AGIOTA QUE SE PREZE...
Para que a memória não se apague ? Faz 60
anos!
Passamos a apresentar o trabalho de Marcos Romão, jornalista e sociólogo. 27 de Fevereiro de 2013.
O Acordo de Londres de 1953 sobre a divida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro, depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a parte essêncial da dívida.
A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a II Guerra.Os EUA começaram por propor o perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% (Entre os paises que perdoaram a dívida estão a Espanha, Grécia e Irlanda) da dívida e feito o reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.
O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.
O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1. Perdão/redução substantial da dívida;
2. Reescalonamento do prazo da divída para um prazo longo;
3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.
O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida nao poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5 %.
A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.
O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situação de carência durante a qual só se pagaram juros.
Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições aos credores - e não só aos países endividados. Os países credores, obrigavam-se, na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez económica da Alemanha.
Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser feito somente com o superavit da balança comercial. 0 que, "trocando por miúdos", significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando conseguisse um saldo de dívisas através de um excedente na exportação, pelo que o Governo alemão não precisava de utilizar as suas reservas cambiais.
EM CONTRAPARTIDA, os credores obrigavam-se também a permitir um superavit na balança comercial com a RFA - concedendo à Alemanha o direito de, segundo as suas necessidades, levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem.
Hoje, pelo contrário, os países do Sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o défice crónico das suas balanças comerciais .
A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a II Guerra.Os EUA começaram por propor o perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% (Entre os paises que perdoaram a dívida estão a Espanha, Grécia e Irlanda) da dívida e feito o reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.
O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.
O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1. Perdão/redução substantial da dívida;
2. Reescalonamento do prazo da divída para um prazo longo;
3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.
O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida nao poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5 %.
A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.
O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situação de carência durante a qual só se pagaram juros.
Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições aos credores - e não só aos países endividados. Os países credores, obrigavam-se, na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez económica da Alemanha.
Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser feito somente com o superavit da balança comercial. 0 que, "trocando por miúdos", significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando conseguisse um saldo de dívisas através de um excedente na exportação, pelo que o Governo alemão não precisava de utilizar as suas reservas cambiais.
EM CONTRAPARTIDA, os credores obrigavam-se também a permitir um superavit na balança comercial com a RFA - concedendo à Alemanha o direito de, segundo as suas necessidades, levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem.
Hoje, pelo contrário, os países do Sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o défice crónico das suas balanças comerciais .
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Manifestantes Exigem a Demissão do Governo
O verniz democrático da Presidente da Assembleia da República estalou por completo, com uma reacção e comentários a roçar a prepotência fascizante .
Os carrascos do povo a autovitimizar-se quando são os causadores da miséria extrema que avassala o país .
Que mil protestos floresçam !
....................................
Os carrascos do povo a autovitimizar-se quando são os causadores da miséria extrema que avassala o país .
Que mil protestos floresçam !
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quinta-feira, 4 de julho de 2013
ESTE SÁBADO, TODOS A BELÉM, TODOS ÀS RUAS - DEMISSÃO JÁ !
ESTE SÁBADO, TODOS A BELÉM, TODOS ÀS RUAS – DEMISSÃO JÁ!
"Convocamos e apelamos à participação massiva de todos e todas nas manifestações do próximo sábado. Em Lisboa, juntamo-nos à convocatória da CGTP para Belém às 15h de sábado, e lançamos o repto para todo o país, para que em cada cidade o povo saia à rua exigindo o fim deste governo e o fim das jogadas palacianas que degradam a democracia no nosso país.
O aviltante espectáculo dos últimos dias só confirma as certezas de há muito: este governo não tem condições para governar, não tem suporte social ou político, está desintegrado e as suas lutas internas já são a única notícia que produz. O episódio tragicómico da demissão e regeneração do ministro Paulo Portas foi a machada final num governo que está ferido de morte pela contestação popular e pela constatação clara da destruição provocada pelas suas políticas.
A mobilização popular deve exigir a dignidade que o país precisa. A democracia não pode ser raptada por golpes palacianos como aqueles a que assistimos nos últimos dias. A coligação que suporta o governo não pode ser mantida por jogos de bastidores. Assistimos a episódios nunca dantes vistos e é urgente que este governo saia.
Soluções tecnocráticas ou de iniciativa presidencial não têm qualquer cabimento num quadro em que não apenas este governo, mas as políticas de austeridade e da troika são o motivo do fim deste executivo. A política executada por este governo afundou o país numa recessão histórica e num desemprego sem paralelo. Destrui milhares de vidas e ameaça atirar o país para um poço sem fundo.
Sábado a população deve dar um sinal claro a todas as forças políticas e sociais do país: este governo tem de sair. Em Lisboa estaremos em Belém e no país as pessoas sairão à rua. Dirigimo-nos a todas as pessoas, colectivos, movimentos, associações, organizações não-governamentais, organizações políticas e outras, e apelamos a que se juntem este sábado por todo o país e exijam a única saída que resta a este governo: DEMISSÃO."
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Caso Evo Morales... - O servilismo incondicional do governo português perante os EUA
Caso Evo Morales/Edward Snowden: 25 verdades
O caso Edward Snowden esteve na origem de um grave incidente diplomático entre a Bolívia e vários países europeus. Após uma ordem de Washington, França, Itália, Espanha e Portugal proibiram que o avião presidencial de Evo Morales sobrevoasse seus territórios.
1. Após uma viagem oficial à Rússia para assistir a uma cimeira de países produtores de gás
1. Após uma viagem oficial à Rússia para assistir a uma cimeira de países produtores de gás
, o Presidente Evo Morales tomou o seu avião para regressar à Bolívia.
2. Os Estados Unidos, a pensar que Edward Snowden – ex-agente da CIA e da NSA autor das revelações sobre as operações de espionagem do seu país – se encontrava no avião presidencial ordenou a quatro países europeus (França, Itália, Espanha e Portugal) que proibissem o sobrevoo do mesmo nos seus respectivos espaços aéreos.
3. Paris cumpriu imediatamente a ordem procedente de Washington e cancelou a autorização de sobrevoo do seu território que havia concedido à Bolívia em 27 de Julho de 2013, quando o avião presidencial se encontrava a apenas alguns quilómetros das fronteiras francesas.
2. Os Estados Unidos, a pensar que Edward Snowden – ex-agente da CIA e da NSA autor das revelações sobre as operações de espionagem do seu país – se encontrava no avião presidencial ordenou a quatro países europeus (França, Itália, Espanha e Portugal) que proibissem o sobrevoo do mesmo nos seus respectivos espaços aéreos.
3. Paris cumpriu imediatamente a ordem procedente de Washington e cancelou a autorização de sobrevoo do seu território que havia concedido à Bolívia em 27 de Julho de 2013, quando o avião presidencial se encontrava a apenas alguns quilómetros das fronteiras francesas.
5. Desde 1945, nenhuma nação do mundo impediu um avião presidencial de sobrevoar o seu território.
6. Paris, além de desencadear uma crise de extrema gravidade, violou o direito internacional e a imunidade diplomática absoluta de que goza todo Chefe de Estado.
7. O governo socialista de François Hollande atentou gravemente contra o prestígio da nação. A França surge perante os olhos do mundo como um país servil e dócil que não vacila um só instante em obedecer às ordens de Washington, contra os seus próprios interesses.
8. Ao tomar semelhante decisão, Hollande desprestigiou a voz da França na cena internacional.
9. Paris tornou-se também objecto de riso no mundo inteiro. As revelações feitas por Edward Snowden permitiram descobrir que os Estados Unidos espionavam vários países da União Europeia, dentre os quais a França. Após estas revelações, François Hollande pediu pública e firmemente a Washington que parasse estes actos hostis. Não obstante, no seu âmago, o Palácio do Eliseu segue fielmente as ordens da Casa Branca.
10. Depois de descobrir que se tratava de uma informação falsa e que Snowden não se encontrava no avião, Paris decidiu anular a proibição.
11. Itália, Espanha e Portugal também cumpriram as ordens de Washington e proibiram a Evo Morales o sobrevoo dos seus territórios, até mudarem de opinião depois de saberem que a informação não era verídica e permitirem ao Presidente boliviano continuar a sua rota.
12. Antes disso, a Espanha até exigiu revistar o avião presidencial em violação de todas as normas legais internacionais. "Isto é uma chantagem, não o vamos permitir por uma questão de dignidade. Vamos esperar todo o tempo necessário", respondeu a Presidência boliviana. "Não sou um criminoso", declarou Evo Morales.
13. A Bolívia denunciou um atentado contra a sua soberania e contra a imunidade do seu presidente. "Trata-se de uma instrução do governo dos Estados Unidos", segundo La Paz.
14. A América Latina condenou unanimemente a atitude da França, Espanha, Itália e Portugal.
15. A União de Nações Sul Americanas (UNASUL) convocou com urgência uma reunião extraordinária após este escândalo internacional e exprimiu sua "indignação" pela voz do seu secretário-geral Ali Rodríguez.
16. A Venezuela e o Equador condenaram "a ofensa" e "o atentado" contra o Presidente Evo Morales.
17. O Presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, condenou "uma agressão grosseira, brutal, inadequada e não civilizada".
18. O Presidente equatoriano Rafael Correa exprimiu sua indignação: "Nossa América não pode tolerar tanto abuso!"
19. A Nicarágua denunciou o caso como "acção criminosa e bárbara".
20. Havana fustigou o "acto inadmissível, infundado e arbitrário que ofende toda a América Latina e o Caribe".
21. A Presidente argentina Cristina Fernández exprimiu a sua consternação: "Definitivamente estão todos loucos. Chefe de Estado e seu avião têm imunidade total. Não pode ser este grau de impunidade".
22. Mediante a voz do seu secretário-geral José Miguel Insulza, a Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou a decisão dos países europeus. "Não existe circunstância alguma para cometer tais acções em prejuízo do Presidente da Bolívia. Os países envolvidos devem dar uma explicação das razões pelas quais tomaram esta decisão, particularmente porque ela pôs em risco a vida do primeiro mandatário de um País Membro da OEA".
23. A Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA) denunciou "uma flagrante discriminação e ameaça à imunidade diplomática de um Chefe de Estado".
24. Em vez de conceder o asilo político à pessoa que lhe permitiu descobrir que era vítima de espionagem hostil, a Europa, particularmente a França, não vacila em criar uma grave crise diplomática com o objectivo de entregar Edward Snowden aos Estados Unidos.
25. Este caso ilustra que se a União Europeia é uma potência económica, é uma anã política e diplomática incapaz de adoptar uma postura independente para com os Estados Unidos. [*] Doutor em Estudos Ibéricos e Latino-americanos da Universidade de Paris Sorbonne-Paris IV, professor titular da Universidade de La Reunión e jornalista, especialista na relações entre Cuba e Estados Unidos. Seu último livro é The Economic War Against Cuba. A Historical and Legal Perspective on the U.S. Blockade , New York, Monthly Review Press, 2013, com prólogo de Wayne S. Smith e prefácio de Paul Estrade.
Contactos: lamranisalim@yahoo.fr ; Salim.Lamrani@univ-reunion.fr
Facebook: https://www.facebook.com/SalimLamraniOfficiel
O original encontra-se em operamundi.uol.com.br/... Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
O PRISM e a ascensão de um novo fascismo
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Em coluna
John Pilger - Publicado em Domingo, 30 Junho 2013 14:00
A revelação de que Washington utilizou a Google, Facebook, Apple e outros gigantes da tecnologia do consumidor para espionar quase toda a gente é uma nova evidência da forma moderna de fascismo.
"Tendo nutrido fascistas tradicionais por todo o mundo – desde a América Latina à África e à Indonésia – o génio libertou-se e voltou para casa. Entender isto é tão importante quanto entender o abuso criminoso da tecnologia.
No seu livro, Propaganda, publicado em 1928, Edward Bernays escreveu: "A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e das opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam este mecanismo que não se vê da sociedade constituem um governo invisível, o qual é o verdadeiro poder dominante no nosso país".
Bernays, o sobrinho americano de Sigmund Freud, inventou a expressão "relações públicas" como um eufemismo para propaganda de estado. Ele advertiu uma ameaça permanente ao governo invisível era os que dizem a verdade e um público esclarecido.
Em 1971, Daniel Ellsberg trouxe a público os ficheiros do governo estado-unidense conhecidos como "The Pentagon Papers", revelando que a invasão do Vietname fora baseada numa mentira sistemática. Quatro anos depois, Frank Church dirigiu audiências sensacionais no Senado dos EUA: um dos últimos lampejos da democracia americana. Estas puseram a nu a plena extensão do governo invisível: a espionagem e subversão internas e a provocação de guerra pelas agências de inteligência e "segurança", bem como o apoio que recebiam do big business e dos media, tanto conservadores como liberais.
Ao referir-se à Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), o senador Church afirmou: "Sei que a capacidade que há para instaurar tirania na América e devemos verificar que esta agência e todas as agências que possuem esta tecnologia operem dentro da lei... de modo a que nunca cruzemos esse abismo. Trata-se do abismo do qual não há retorno".
Em 11 de Junho de 2013, a seguir às revelações no Guardian de Edward Snowden, contratado pela NSA, Daniel Ellsberg escreveu que os EUA agora caíram dentro "daquele abismo".
A revelação de Snowden, de que Washington utilizou a Google, Facebook, Apple e outros gigantes da tecnologia do consumidor para espionar quase toda a gente, é uma nova evidência da forma moderna de fascismo – esse é o "abismo". Tendo nutrido fascistas tradicionais por todo o mundo – desde a América Latina à África e à Indonésia – o génio libertou-se e voltou para casa. Entender isto é tão importante quanto entender o abuso criminoso da tecnologia.
Fred Branfman, que revelou a destruição "secreta" do pequeno Laos pela US Air Force nas décadas de 1960 e 70, proporciona uma resposta àqueles que ainda se admiram como um presidente afro-americano, um professor de direito constitucional, pode comandar tamanha ilegalidade. "Sob o sr. Obama", escreveu ele, "nenhum presidente fez mais para criar a infraestrutura para um possível futuro estado policial". Por que? Porque Obama, tal como George W. Bush, entende que o seu papel não é satisfazer aqueles que nele votaram mas sim expandir "a mais poderosa instituição da história do mundo, uma instituição que matou, feriu ou privou de lar bem mais de 20 milhões de seres humanos, principalmente civis, desde 1962″.
No novo ciber-poder americano, só as portas giratórias mudaram. O director da Google Ideas, Jared Cohen, era conselheiro de Condaleeza Rice, a antiga secretária de Estado na administração Bush que mentiu quando disse que Saddam Hussein podia atacar os EUA com armas nucleares. Cohen e o presidente executivo da Google, Eric Schmidt – eles encontraram-se nas ruínas do Iraque – escreveram um livro em co-autoria, The New Digital Age, apresentado como visionário pelo antigo director da CIA Michael Hayden e pelos criminosos de guerra Henry Kissinger e Tony Blair. Os autores não mencionam o programa de espionagem Prism , revelado por Edward Snowden, que proporciona à NSA acesso a todos nós que utilizamos o Google.
Controle e domínio são as duas palavras que dão o sentido disto. São exercidos através de planos políticos, económicos e militares, entre os quais a vigilância em massa é uma parte essencial, mas também pela propaganda insinuante na consciência pública. Este era o ponto de Edward Bernay. As suas duas campanhas de RP com mais êxito foram convencer os americanos que deveriam ir à guerra em 1917 e persuadir as mulheres a fumarem em público; os cigarros eram "archotes da liberdade" que acelerariam a libertação da mulher.
É na cultura popular que o "ideal" fraudulento da América como moralmente superior, como "líder do mundo livre", tem sido mais eficaz. Mas, mesmo durante os períodos mais patrioteiros de Hollywood houve filmes excepcionais, como aqueles de Stanley Kubrick no exílio e audaciosos filmes europeus que encontravam distribuidores nos EUA. Nestes dias, não há Kubrick, nem Strangelove e o mercado estado-unidense está quase fechado a filmes estrangeiros.
Quando apresentei meu filme, "A guerra à democracia" ( "The War on Democracy" ), a um grande distribuidor dos EUA de mentalidade liberal, recebi uma lista de mudanças exigidas para "assegurar que o filme fosse aceitável". A sua inesquecível cedência para mim foi: "OK, talvez pudéssemos deixar Sean Penn como narrador. Isso o satisfaria?" Ultimamente, o filme de apologia da tortura "Zero Dark Thirty", de Katherine Bigelow, e "We Steal Secrets", um trabalho de machadinha contra Julian Assange, foram feitos com o apoio generoso da Universal Studios, cuja companhia-mãe até recentemente era a General Electric. A GE fabrica armas, componentes para aviões-caça e tecnologia avançada de vigilância. A companhia também tem interesses lucrativos no Iraque "libertado".
O poder dos que contam verdades, como Bradley Manning, Julian Assange e Edward Snowde, é que eles refutam toda uma mitologia construída cuidadosamente pelo cinema corporativo, pela academia corporativo e pelos media corporativos. A WikiLeaks é especialmente perigosa porque proporciona aos que contam a verdade um meio para a por cá fora. Isto foi conseguido em "Collateral Murder", o vídeo filmado a partir da cabina de um helicóptero Apache dos EUA que alegadamente foi revelado por Bradley Manning. O impacto deste único vídeo marcou Manning e Assange para a vingança do estado. Ali estavam pilotos dos EUA a assassinar jornalistas e mutilar crianças numa rua de Bagdad, a divertirem-se claramente com isso e a descrever a sua atrocidade como "linda". Mas, num sentido vital, eles não escaparam sem punição; somos agora testemunhas e o que resta é para nos tramar."
20/Junho/2013
O original encontra-se em New Statesman e em www.counterpunch.org/2013/06/21/prism-and-the-rise-of-a-new-fascism/
20/Junho/2013
O original encontra-se em New Statesman e em www.counterpunch.org/2013/06/21/prism-and-the-rise-of-a-new-fascism/
sábado, 29 de junho de 2013
Cavaco a assombração : Hoje assina de cruz a política dos netos de Salazar, ontem (19 anos atrás) e os seus ministros atacava à bastonada
Não nos deixemos plastificar, resistir e lutar sem tibiezas contra um governo medíocre prostado perante os interesses dos grandes senhores do capital, constituído por netos de Salazar que esmagam o povo com mais e mais impostos, expulsa os novos e mata os velhos .
A detensão em massa de manifestantes , prática recente ditada pelo ministro Macedo, associada a outras medidas de cariz pidesco revela de quanto é o desespero que vai pelas hostes do governo e o seu ministério da repressão .
Dia 12 de Julho é o julgamento de 226 "criminosos" que tiveram a ousadia de afirmarem que estão vivos, que resistem e lutam contra um sistema que os oprime e lhes destrói as vidas . O ministro e o clima de medo que emigrem ...
Passou-se há 19 anos na ponte 25 de Abril, era primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva e tinha como sequazes mais próximos nestes acontecimentos de triste memória Dias Loureiro e Ferreira do Amaral, hoje mais vocacionados para a finança ...
24 de Junho de 1994, data marcante para a revolta popular e o princípio do fim do governo cavaquista de então...
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Greve dos Professores, 90% aderiram à Greve
"Milhares de alunos ficaram esta manhã sem fazer o exame de Português do 12º ano por causa da greve de professores.
A FENPROF, a principal plataforma de sindicatos, diz que 90 por cento dos docentes aderiram à paralisação ."
Um grupo de professores grevistas fez hoje um piquenique em frente à Escola Básica e Secundária do Carmo, em Câmara de Lobos, na Madeira, em protesto contra as políticas do Governo da República para o setor.
No Grande Porto, a média de adesão dos professores ronda os 90 por cento.
Houve escolas em que nenhum aluno fez exame.
Houve escolas em que nenhum aluno fez exame.
domingo, 16 de junho de 2013
Educação, também já estamos na Grécia...
Carta aberta de um estudante liceal grego (Traduzida de "Echte Democratie
Jetzt")»:
Aos meus professores... e aos outros
O meu nome é K. M., sou aluno do último ano num liceu em Drapetsona, Pireu.
Decidi escrever este texto porque quero exprimir a minha fúria, a minha revolta pelo atrevimento e pela hipocrisia daqueles que nos governam e daqueles jornalistas e media mainstream que os ajudam a pôr em prática osseus planos ilegais e imorais em detrimento dos alunos, dos estudantes e de todos jovens.
A minha razão para escrever é a intenção dos meus professores de fazer greve durante o período dos exames de admissão à Universidade e os políticos e jornalistas que choram lágrimas de crocodilo sobre o meu futuro, o qual "estaria em causa" devido à greve.*
De que falam vocês? Que espécie de futuro tenho eu devido a vocês? E quem é que verdadeiramente pôs em causa o meu futuro ? Deitemos uma vista de olhos sobre quem, já há muito tempo, constrói o futuro e toda a nossa vida:
- Quem construiu o futuro do meu avô?
- Quem vestiu o seu futuro com as roupas velhas da administração das Nações Unidas para a ajuda de emergência e reconstrução e o obrigou a emigrar para a Alemanha?
- Quem governou mal e estripou este país?
- Quem obrigou a minha mãe a trabalhar do nascer ao pôr-de-sol por 530 euros por mês? Dinheiro que, uma vez paga a comida e as contas, nem chega para um par de sapatos, para já não falar num livro usado que eu queria comprar numa feira de rua.
- Quem reduziu a metade o ordenado do meu pai?
- Quem o caluniou, quem o ameaçou, quem o obrigou a regressar ao trabalho sob a ameaça da requisição civil, quem o ameaçou de despedimento, juntamente com todos os seus colegas dos serviços de transportes públicos quando eles, que apenas queriam viver com dignidade, entraram em greve?
- Quem procurou encerrar a universidade que o meu irmão frequenta para
atingir alguns dos seus sonhos?
- Quem me deu fotocópias em vez de manuais escolares?
- Quem me deixa enregelar na minha sala de aula sem aquecimento?
- Quem carrega com a culpa de os alunos das escolas desmaiarem de fome?
- Quem lançou tanta gente no desemprego?
- Quem conduziu 4.000 pessoas ao suicídio?
- Quem manda de volta para casa os nossos avós sem cuidados médicos e sem
medicamentos?
Foram os meus professores que fizeram tudo isto? Ou foram VOCÊS que fizeram tudo isto?
Vocês dizem que os meus professores vão destruir os meus sonhos fazendo greve.
Quem vos disse alguma vez que o meu sonho é ser mais um desempregado entre os 67% de jovens que estão no desemprego?
Quem vos disse que o meu sonho é trabalhar sem segurança social e sem horários regulares por 350 euros por mês, como determinam as vossas mais recentes alterações às leis laborais?
Quem vos disse que o meu sonho é emigrar por razões económicas? Quem vos disse que o meu sonho é ser moço de recados?
Gostaria de dirigir algumas palavras aos meus professores e aos professores em toda a Grécia:
Professores, vocês NÃO devem recuar um único passo no vosso compromisso para
connosco. Se recuarem agora na vossa luta, então sim, estarão verdadeiramente a pôr em causa o meu futuro. Estarão a hipotecá-lo.
Qualquer recuo vosso, qualquer vitória que o governo obtenha, roubará o meu sorriso, os meus sonhos, a minha esperança numa vida melhor e em combater por uma sociedade mais humana.
Aos meus pais, aos meus colegas e à sociedade em geral tenho a dizer o seguinte:
Quereis verdadeiramente que aqueles que nos ensinam vivam na miséria?
Quereis que sejamos moldados nas salas de aulas como mercadorias de produção
maciça?
Quereis que eles fechem cada vez mais escolas e construam cada vez mais prisões?
Ides deixar os nossos professores sozinhos nesta luta? É para isso que nos educais, para que recusemos a nossa solidariedade?
Quereis que os nossos professores sejam para nós um exemplo de respeito por nós próprios, de dignidade e de militância cívica? Ou preferis que nos dêem um exemplo de escravidão consentida?
Finalmente, quereis que vivamos como escravos?
De amanhã em diante, todos os alunos e pais deviam ocupar-se de apoiar os professores com uma palavra de ordem: "Avançar e derrotar a tirania fascista!"
Lutemos juntos por uma educação de qualidade, pública e livre. Lutemos juntos para derrubar aqueles que roubam o nosso riso e o riso dos vossos filhos.
PS: Menciono as minhas notas do ano lectivo 2011/12, não por vaidade mas para cortar a palavra àqueles que avançarem com o argumento ridículo de que "só quero escapar às aulas": Comportamento do aluno: "Muito Bom". Classificação média: 20 ("Excelente") [a nota mais alta nos liceus gregos].
O meu nome é K. M., sou aluno do último ano num liceu em Drapetsona, Pireu.
Decidi escrever este texto porque quero exprimir a minha fúria, a minha revolta pelo atrevimento e pela hipocrisia daqueles que nos governam e daqueles jornalistas e media mainstream que os ajudam a pôr em prática osseus planos ilegais e imorais em detrimento dos alunos, dos estudantes e de todos jovens.
A minha razão para escrever é a intenção dos meus professores de fazer greve durante o período dos exames de admissão à Universidade e os políticos e jornalistas que choram lágrimas de crocodilo sobre o meu futuro, o qual "estaria em causa" devido à greve.*
De que falam vocês? Que espécie de futuro tenho eu devido a vocês? E quem é que verdadeiramente pôs em causa o meu futuro ? Deitemos uma vista de olhos sobre quem, já há muito tempo, constrói o futuro e toda a nossa vida:
- Quem construiu o futuro do meu avô?
- Quem vestiu o seu futuro com as roupas velhas da administração das Nações Unidas para a ajuda de emergência e reconstrução e o obrigou a emigrar para a Alemanha?
- Quem governou mal e estripou este país?
- Quem obrigou a minha mãe a trabalhar do nascer ao pôr-de-sol por 530 euros por mês? Dinheiro que, uma vez paga a comida e as contas, nem chega para um par de sapatos, para já não falar num livro usado que eu queria comprar numa feira de rua.
- Quem reduziu a metade o ordenado do meu pai?
- Quem o caluniou, quem o ameaçou, quem o obrigou a regressar ao trabalho sob a ameaça da requisição civil, quem o ameaçou de despedimento, juntamente com todos os seus colegas dos serviços de transportes públicos quando eles, que apenas queriam viver com dignidade, entraram em greve?
- Quem procurou encerrar a universidade que o meu irmão frequenta para
atingir alguns dos seus sonhos?
- Quem me deu fotocópias em vez de manuais escolares?
- Quem me deixa enregelar na minha sala de aula sem aquecimento?
- Quem carrega com a culpa de os alunos das escolas desmaiarem de fome?
- Quem lançou tanta gente no desemprego?
- Quem conduziu 4.000 pessoas ao suicídio?
- Quem manda de volta para casa os nossos avós sem cuidados médicos e sem
medicamentos?
Foram os meus professores que fizeram tudo isto? Ou foram VOCÊS que fizeram tudo isto?
Vocês dizem que os meus professores vão destruir os meus sonhos fazendo greve.
Quem vos disse alguma vez que o meu sonho é ser mais um desempregado entre os 67% de jovens que estão no desemprego?
Quem vos disse que o meu sonho é trabalhar sem segurança social e sem horários regulares por 350 euros por mês, como determinam as vossas mais recentes alterações às leis laborais?
Quem vos disse que o meu sonho é emigrar por razões económicas? Quem vos disse que o meu sonho é ser moço de recados?
Gostaria de dirigir algumas palavras aos meus professores e aos professores em toda a Grécia:
Professores, vocês NÃO devem recuar um único passo no vosso compromisso para
connosco. Se recuarem agora na vossa luta, então sim, estarão verdadeiramente a pôr em causa o meu futuro. Estarão a hipotecá-lo.
Qualquer recuo vosso, qualquer vitória que o governo obtenha, roubará o meu sorriso, os meus sonhos, a minha esperança numa vida melhor e em combater por uma sociedade mais humana.
Aos meus pais, aos meus colegas e à sociedade em geral tenho a dizer o seguinte:
Quereis verdadeiramente que aqueles que nos ensinam vivam na miséria?
Quereis que sejamos moldados nas salas de aulas como mercadorias de produção
maciça?
Quereis que eles fechem cada vez mais escolas e construam cada vez mais prisões?
Ides deixar os nossos professores sozinhos nesta luta? É para isso que nos educais, para que recusemos a nossa solidariedade?
Quereis que os nossos professores sejam para nós um exemplo de respeito por nós próprios, de dignidade e de militância cívica? Ou preferis que nos dêem um exemplo de escravidão consentida?
Finalmente, quereis que vivamos como escravos?
De amanhã em diante, todos os alunos e pais deviam ocupar-se de apoiar os professores com uma palavra de ordem: "Avançar e derrotar a tirania fascista!"
Lutemos juntos por uma educação de qualidade, pública e livre. Lutemos juntos para derrubar aqueles que roubam o nosso riso e o riso dos vossos filhos.
PS: Menciono as minhas notas do ano lectivo 2011/12, não por vaidade mas para cortar a palavra àqueles que avançarem com o argumento ridículo de que "só quero escapar às aulas": Comportamento do aluno: "Muito Bom". Classificação média: 20 ("Excelente") [a nota mais alta nos liceus gregos].
Istambul sob terror
A partir de uma carta de um ativista português sobre a violência policial em Istambul
"São seis da manhã cá e acabo de chegar a casa. Foi uma das noites mais inacreditáveis da minha vida e tenho um favor a pedir-vos: por favor divulguem tudo o que puderem sobre a resistência na Turquia. Hoje fui expulso de um parque com uma carga policial. Hoje fui empurrado para um hotel com dezenas de feridos. Hoje fui fechado em salas com gás lacrimogéneo por todo o lado, sem conseguir abrir os olhos de tanto arder,sem conseguir respirar. Hoje levei com um canhão de água com químicos só por estar em frente a um hotel sem estar a ameaçar o quer que seja. Hoje estive nas ruas com o povo de istambul. Hoje construí barricadas com eles, hoje atirei de volta as cápsulas de gás para cima da polícia, hoje fugi lado a lado pelas ruelas com medo da Polis. Hoje passei por Gezi durante a noite e já bulldozers a destruir tudo: o nosso parque, as nossas tendas, as nossas coisas. Hoje vi pessoas quase a asfixiarem, vi feridas abertas nos corpos. Hoje senti um tiro raspar-me as calças. Hoje fui tirado à bruta de dentro de um taxi pela polícia e revistado de cima a baixo, tudo o que estava dentro da mochila, e ofendido por ter um panfleto de Gezi como separador de um dos livros. Hoje volto a casa com uma raiva deste grupo de pessoas, deste grupo de caras, deste grupo de gravatas,destes Tayyips, e desta gente que veste o uniforme enquanto despe a consciência. Hoje chego a casa estoirado, a sentir que não durmo há dias, mas com a energia para correr todas as ruas desta cidade. Hoje chego a casa com mais força para lutar. Principalmente porque sei que não estou sozinho. Mas também sei que se a mensagem não passar aí para fora estamos perdidos. Estou num país onde um homem tem o direito de mandar espancar brutalmente milhares de cidadãs só porque ocuparam um parque. Sei que não podem vir para cá, mas por favor levem-nos para aí."
sexta-feira, 14 de junho de 2013
A última mamada
The last feed,(A última mamada) de Paula Rego
Conforme recebemos aqui divulgamos...
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O palhaço, Sem ofensa aos verdadeiros palhaços que trabalham honradamente e tem que financiar a parasitagem com os seus impostos
(Vamos ver se o palhaço (este) vem ou não a Portugal - diz o meu Leitor) |
O 'porquê' do 'palhaço'
"Possivelmente, a razão do ápodo de M. Sousa Tavares pode ser bem mais culta que os jornais deram a entender.
Este é um quadro da Paula Rego que esteve exposto em Londres na sua última exposição (jan-março 2013) 'The Dame with the Goat's Foot'
Uma figura de 'palhaço rico' (onde se reconhece perfeitamente o retrato de Aníbal Cavaco Silva) aparece com um pé no pedestal, a mamar nos seios de uma velha decrépita e aperaltada com um chapéu. O palhaço com a mão esquerda 'coça a micose'. A Velha pode representar a política, ou a nação. O quadro chama-se 'A Última Mamada' ('the last feed').
Apesar de ter tido algum eco nas redes sociais não recordo que tenha havido grandes referências à exposição (ou ao quadro) na imprensa escrita.
Ainda não se sabe se/quando a exposição virá a Portugal e se o quadro fará parte dela."
sexta-feira, 7 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Água é mega negócio
Sanguessugas internacionais preparam-se para realizar chorudos negócios . O vídeo seguinte é bem esclarecedor sobre o que se prepara no segredo dos deuses ...
O assalto aos CTT está em curso
O processo de desmantelamento dos CTT está em curso desde Dezembro de 2011, com o fecho de inúmeras estações gerando um mal estar entre as populações particularmente os mais idosos, necessitados destes serviços com frequência no seu dia a dia.
Estão previstas o fecho de mais 250 estações dos correios até ao final do ano, o que gerará ainda mais e maiores dificuldades aos utentes . Soma-se também o perigo sobre os postos de trabalho ameaçados por estas medidas, fala-se em cerca de seiscentos trabalhadores .
Só a luta dos trabalhadores dos CTT associada á luta das populações poderá impor um revés ao governo cujo derrube é urgente .
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