Esta Greve Geral teve como fundo uma realidade consistente na política exercida por um governo ao serviço do grande capital europeu, uma política de saque sobre quem trabalha, com impostos atrás de impostos, cortes em setores vitais como a saúde, o ensino e segurança social .
Apesar do clima de intimidação reinante, com ameaças dos patrões e do seu governo de lacaios , a realidade traduziu-se na greve mais participada, com setores vitais da economia a paralizarem totalmente ou com uma grande adesão. Cerca de 3 milhões de trabalhadores fizeram greve, significativo, mesmo que represente alguns despedimentos devido à precaridade dos postos de trabalho.
Por mais que tentem desvalorizar os resultados vitoriosos, por mais persistam na provocação dos media vendidos e da arruaça policial não conseguem quebrar uma vontade de continuar e a intensificar a luta contra o terrorismo social do capitalismo, assumido pelo governo da tróika.
Selvajaria policial contra manifestantes nas imediações da Assembleia da República.
O aparato policial posto na rua para intimidar os trabalhadores foi evidente e os atos de violência contra os piquetes de greve e manifestantes, tudo em nome da ordem estabelecida, atropelando os mais elementares direitos de greve ou à manifestação.
Sete detidos e alguns feridos são uma gota de água na afronta de que foram alvo os trabalhadores, fazendo lembrar periodos recentes em que o fascismo salazarento imperava. Repudiemos veementemente estas práticas e quem lhes dá cobertura.
Manifestação na Avenida da Liberdade "indignados" |
"Stencil" a propagandear a Greve Geral |
Uma das muitas manifestações "indignados" que convergiram para a Assembleia da República |
Contra o terrorismo social do governo/tróika |
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