"Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa não vão prolongar o seu horário durante o festival Rock in Rio porque querem o cumprimento do acordo de empresa e não "esmolas" pontuais, sublinharam hoje os sindicatos que os representam.
"Não queremos esmolas, queremos aquilo que é nosso pelo serviço que diariamente prestamos", disse hoje à Lusa Silva Marques, do Sindicato dos Trabalhadores da Tração do Metropolitano (STTM), que representa os maquinistas.
O conselho de administração do Metropolitano de Lisboa (ML) anunciou hoje que, "por motivos de impossibilidade operacional", o serviço será encerrado às 02:00 nos dias do festival (25 e 26 de maio e 01, 02 e 03 de junho), "assegurando-se a última partida da estação Bela Vista cerca da 01:30".
As razões que levaram a esta tomada de posição dos trabalhadores prendem-se com a luta que vêm travando e que deu, nos últimos tempos, origem a várias greves, explicou à Lusa a porta-voz de todas as organizações sindicais representadas, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
"Não estamos contentes com o mau serviço que é prestado à população no dia a dia [intervalos maiores entre comboios, aumento de tarifas, circulação de comboios só com três carruagens] e também com o roubo nos salários, com o incumprimento do nosso acordo de empresa", indicou.
O sindicalista Silva Marques apontou como principal razão do descontentamento "o não cumprimento do acordo de empresa atualmente em vigor e assinado por ambas as partes, que prevê o pagamento de férias, o pagamento de tempo extraordinário e do tempo de disponibilidade", entre outras matérias, sobre as quais não foi possível chegar a acordo nas reuniões de quarta e quinta-feira dos sindicatos com o conselho de administração.
"O que o conselho de administração nos propôs agora foi a reposição de uma pequena parte dos pagamentos que nos estão a ser indevidamente sonegados. E os trabalhadores acham que a sua dignidade, e a dignidade do serviço que prestam aos passageiros diários que pagam o passe, não se vende, não há dinheiro que a pague", frisou.
Por sua vez, Anabela Carvalheira apontou a estranheza que causa aos trabalhadores do metro o facto de, não havendo -- segundo a administração -- condições para lhes pagar o que está consagrado no acordo de empresa, "para este evento, que é um evento privado, já houvesse disponibilidade para pagar um acréscimo do tempo de horário àqueles que fizessem o Rock in Rio".
CP - Três dias de greve dos trabalhadores contra a medida da administração desta empresa que visa pagar 50% nos dias feriados e folga . No acordo de empresa os valores são de 100%, pelo que a justeza da luta está mais presente do que nunca com os condicionantes do aumento constante do custo de vida impostas pelo governo ao serviço da tróika.
A greve dos revisores e bilheteiros da CP da grande Lisboa levou à supressão de 60% dos 87 comboios que deviam ter circulado entre as 6h e as 8h nestas linhas, informou a empresa.
Este valor significa que os efeitos da greve se intensificaram ao início da hora de ponta, depois de durante a madrugada (das 0h às 6h) terem sido suprimidos 44% dos 27 comboios que circulariam caso não houvesse greve...
A empresa garantiu que entre as 8h30 e as 9h30 circulariam comboios de 12 em 12 minutos entre Cascais e Lisboa, enquanto na Linha de Sintra estavam garantidos apenas dois comboios por hora entre Sintra e o Rossio.
Na Linha da Azambuja, durante a manhã circulará um comboio por hora entre a Azambuja e Alcântara-Terra, enquanto na Linha do Sado a circulação está normalizada.
O Tribunal Arbitral não decretou serviços mínimos para esta greve dos trabalhadores das bilheteiras e revisores dos comboios urbanos de Lisboa, que começou na quarta-feira e termina hoje ao fim do dia, em protesto contra o pagamento de apenas mais 50% (e não 100%) pelo trabalho em dias de feriado e de folga, ao contrário do que está estabelecido no acordo de empresa.
Controladores aéreos hoje de novo em greve . Centenas de voos foram afectados .
Além da greve parcial desta manhã, que se estende até às 9h00, estão previstas paragens entre as 14h00 e as 16h00 e entre as 21h00 e as 23h00. Os funcionários voltam à greve amanhã, contra o que dizem ser a falta de respostas do Governo para os problemas da NAV.
O coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) da NAV Portugal, Carlos Felizardo, disse hoje à Lusa que as declarações do presidente da empresa reforçam a legitimidade das ações desenvolvidas recentemente, incluindo as greves. A NAV apresentou ao Governo um pedido de adaptação aos cortes salariais definidos pelo Executivo, estando a aguardar uma resposta, disse à Lusa o presidente da empresa, Luís Coimbra, na terça-feira.
"As declarações do senhor presidente da empresa vêm reforçar a legitimidade das motivações e das ações que nós temos desenvolvido porque reconhece que a empresa está mal enquadrada em termos de sua regulamentação e, por outro lado, reconhece aquilo que é a realidade da empresa", afirmou Carlos Felizardo, no dia em que começa um novo período de greve.
O coordenador da CT da NAV salientou que os trabalhadores da empresa há 20 anos que não faziam greve e que, quando agora o fizeram, foi a níveis de 100 por cento de adesão. Carlos Felizardo sublinhou que na próxima terça-feira a CT vai reunir-se com os sindicatos envolvidos para decidir o que fazer, caso o silêncio do lado da tutela se mantenha.
"O orçamento da empresa é divisível pelo número de aviões que por aqui passam e pelos períodos de tempo de prestação do nosso serviço. E são essas unidades de tempo que vão definir qual é a taxa que é aplicável", explicou Carlos Felizardo, sendo essa taxa a receita da empresa, o que significa que caso o orçamento seja reduzido, as taxas são necessariamente diminuídas.
O coordenador da CT referiu, em consonância com as declarações de Luís Coimbra, que o objetivo é que a empresa seja, de uma vez por todas, inserida no regime internacional a que também está sujeita. "Os nossos pedidos de adaptação estão com a tutela, com o Governo, e temos esperanças de que a própria 'troika' compreenda a situação específica que a NAV tem no contexto do Setor Empresarial do Estado", afirmou Luís Coimbra, em entrevista à Lusa.
O coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) da NAV Portugal, Carlos Felizardo, disse hoje à Lusa que as declarações do presidente da empresa reforçam a legitimidade das ações desenvolvidas recentemente, incluindo as greves. A NAV apresentou ao Governo um pedido de adaptação aos cortes salariais definidos pelo Executivo, estando a aguardar uma resposta, disse à Lusa o presidente da empresa, Luís Coimbra, na terça-feira.
"As declarações do senhor presidente da empresa vêm reforçar a legitimidade das motivações e das ações que nós temos desenvolvido porque reconhece que a empresa está mal enquadrada em termos de sua regulamentação e, por outro lado, reconhece aquilo que é a realidade da empresa", afirmou Carlos Felizardo, no dia em que começa um novo período de greve.
O coordenador da CT da NAV salientou que os trabalhadores da empresa há 20 anos que não faziam greve e que, quando agora o fizeram, foi a níveis de 100 por cento de adesão. Carlos Felizardo sublinhou que na próxima terça-feira a CT vai reunir-se com os sindicatos envolvidos para decidir o que fazer, caso o silêncio do lado da tutela se mantenha.
"O orçamento da empresa é divisível pelo número de aviões que por aqui passam e pelos períodos de tempo de prestação do nosso serviço. E são essas unidades de tempo que vão definir qual é a taxa que é aplicável", explicou Carlos Felizardo, sendo essa taxa a receita da empresa, o que significa que caso o orçamento seja reduzido, as taxas são necessariamente diminuídas.
O coordenador da CT referiu, em consonância com as declarações de Luís Coimbra, que o objetivo é que a empresa seja, de uma vez por todas, inserida no regime internacional a que também está sujeita. "Os nossos pedidos de adaptação estão com a tutela, com o Governo, e temos esperanças de que a própria 'troika' compreenda a situação específica que a NAV tem no contexto do Setor Empresarial do Estado", afirmou Luís Coimbra, em entrevista à Lusa.
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