4o anos depois da morte de Ribeiro Santos, assassinado pela PIDE cabe-nos fazer um paralelo com o passado e presente, em vivemos um clima pré fascizante que diáriamente comete toda a espécie de crimes contra o povo .
Evocar Ribeiro Santos e a luta por este travada é uma missão que se nos coloca, continuar a luta !
"RIBEIRO SANTOS, a honra de morrer por uma causa imortal.
Morrer, todos morremos, mas nem todas as mortes são iguais. RIBEIRO SANTOS
morreu a lutar contra a repressão, pela causa da liberdade.
Foi o primeiro maoista que caiu na luta. Morto pelas balas da PIDE.
RIBEIRO SANTOS morreu de morte matada, como diria Jorge Amado.
Como já alguém, em Portugal, decretou a extinção do maoismo, será mais uma
razão para relembrar RIBEIRO SANTOS, memória viva de todos os proletários e
revolucionários deste país.
JOSÉ ANTÓNIO LEITÃO RIBEIRO SANTOS, nasceu em Lisboa em 19 de Março de
1946, era baixo, magro, de antes quebrar que torcer.
Foi o estudante abatido pelo fascismo, é o símbolo da luta estudantil contra
a repressão fascista e a guerra colonial. RIBEIRO SANTOS foi o alvo do fascismo
e da conciliação revisionista instalada no movimento associativo.
A partir do dia 12 de Outubro de 1972, nada ficou igual, o fascismo de rosto
sorridente e dialogante, iniciado por Marcelo Caetano e como guterrismo
de antes-25 de Abril, apressou irremediavelmente o seu fim. Fim imposto pela
luta da juventude revolucionária e democrática e de camadas cada vez mais amplas
de operários e do povo trabalhador.
A memória de RIBEIRO SANTOS, embora militante de uma organização política já
inexistente, é pertença de todos os que lutam pela emancipação da Humanidade,
qualquer que seja o clube político ou a nacionalidade.
RIBEIRO SANTOS é também um símbolo da luta internacionalista num mundo já
inteiramente globalizado pelo capitalismo.
HONRA A RIBEIRO SANTOS!
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