quarta-feira, 29 de junho de 2011

Grécia - Um só caminho é intensificar a luta


"Ζητάμε απ' την Αστυνομία να σταματήσει το δολοφονικό έργο" (EΞΑΝΤΑΣ) from Yorgos Avgeropoulos on Vimeo.

Grécia - Aprovado novo plano de austeridade

O parlamento grego correspondendo aos interesses do FMI e o grande capital alemão, aprovou hoje mais um vasto pacote de austeridade acente no aumento de impostos e nova vaga de privatizações. Seguindo as directrizes dos amos da europa central, o governo do partido socialista grego propõe-se arrecadar até 2015 um valor avaliado em 28,4 mil milhões em cortes a fazer, mais 50 mil milhões em privatizações a angariar .
Enquanto o parlamento aprovava estas medidas criminosas contra o povo grego, as ruas eram palco de inúmeras manifestações de revolta gerando-se confrontos de grande intensidade contra os vastos contigentes policiais que defendiam nomeadamente o parlamento, concentransdo aí mais de 5 mil efectivos o que diz bem do temor que esta gente tem do povo. As cargas policiais, os gases lacrimogéneos provocaram largas dezenas de feridos e presos entre os populares gregos que vieram para a rua mostrar a sua mais viva indignação não cedendo à chantagem e à ameaça, levaram assim por diante o segundo dia de greve geral .
A Grécia é um espelho para o nosso país, saibamos estar atentos. Solidariedade com a luta do povo grego.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Grécia em GREVE GERAL

Só este ano a Grécia vai na sua quarta Greve Geral contra o plano de austeridade.
Uma greve geral que está a fazer-se sentir por toda a Grécia, paralizando sectores de actividade essenciais como a energia, o tráfego aéreo e transportes colectivos. Esta greve é mais uma resposta dos trabalhadores gregos á política de austeridade em discussão no parlamento. Política de cedências atrás de cedências ao capitalismo alemão que a troco de uma pseudo ajuda agrava ainda mais as condições de vida do povo grego, que se vê ainda mais espoliado e vergado pela carga tributária que o parlamento pretende aprovar.
Toda a solidariedade ao povo grego em luta !

sábado, 25 de junho de 2011

Greve de 48 horas na Grécia

Resposta às novas intimidações do governo e da UE
por KKE
Depois de uma discussão de três dias no Parlamento o governo recauchutado obteve 3ª. feira 23 de Junho um voto de confiança com os votos dos deputados do PASOK. Ou seja, 155 membros de Parlamento no total de 298 que tomou parte na votação deu um voto de confiança ao governo ao passo 143 votaram contra.
A secretária-geral do CC do KKE, Aleka Papariga, denunciou o dilema intimidante colocado ao povo trabalhador gregos pela UE e pelo governo.
"O ultimato da UE, da Eurozona, não é dirigido ao governo grego, o qual já o aceitou há muito, mas sim ao povo grego. Ela diz: baixem suas cabeça, se não concordarem não obterão a quinta prestação".
Aleka Papariga afirmou: "Nós consideramos que o povo grego deve dar o seu próprio ultimato. Isto é a melhor coisa que pode fazer. Não pode haver qualquer negociação radical na estrutura da UE. Também há partidos da oposição que fazem tais sugestões ao governo. Isto é ou uma chamada solução fácil ou uma posição que ignora o carácter da UE. Eu ao invés direi que isto é uma ignorância deliberada do verdadeiro carácter desta aliança predatória, como nós a chamamos, ainda que isto seja uma frase suave dada a situação actual".
"Assim, o povo grego deve dar o seu próprio ultimato. Podíamos notar que a UE, o governo do ND e do PASOK, a burguesia grega – todos os seus sectores, industriais, proprietários de navios, banqueiros, comerciantes, etc – devem ao povo grego", acrescentou
Da tribuna do parlamento a secretária-geral do KKE apelou aos trabalhadores para ignorarem os dilemas de intimidação e tomarem parte activa na luta: "agora que o povo abre os seus olhos e temem o despertar da consciência – porque também há o medo da demissão – o KKE promove mais intensamente a posição de que o povo deve tomar nas suas próprias mãos a propriedade dos meios de produção bem como os recursos naturais.
As forças com orientação de classe congregadas no PAME apelam a uma greve de 48 horas logo que o governo traga ao Parlamento o novo pacote de medidas anti-populares.

22/Junho/2011
O original encontra-se em http://inter.kke.gr/News/news2011/2011-06-22-info
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .


sábado, 18 de junho de 2011

Tunísia, a faísca da Revolta

Manifestação Internacional

Os ventos de revolta atravessaram o Mar Mediterrâneo e fazem-se sentir na Europa do Sul: Portugal, Espanha,Grécia... um só combate, queremos as nossas vidas, basta de subjugação ao capitalismo selvagem.
A Manifestação de amanhã é mais um passo neste vasto combate que nos espera.
Compareçam e passem a palavra, a hora é de luta .


Os manifestantes, reunidos na Praça do Rossio, conscientes de que esta é uma acção em marcha e de resistência, acordaram declarar o seguinte:
Nós, cidadãos e cidadãs, mulheres e homens, trabalhadoras, migrantes, estudantes, pessoas desempregadas,reformadas, unidas pela indignação perante a situação política e social sufocante que nos recusamos a aceitar como inevitável, ocupámos as nossas ruas. Juntamo-nos assim àqueles que pelo mundo fora lutam hoje pelos seus direitos frente à opressão constante do sistema económico financeiro vigente. Não somos contra a política mas não representamos nenhum partido ou sindicato.
De Reiquiavique ao Cairo, de Wisconsin a Madrid, uma onda popular varre o mundo. Sobre ela, o silêncio e a desinformação da comunicação social, que não questiona as injustiças permanentes em todos os países,mas apenas proclama serem inevitáveis a austeridade, o fim dos direitos,o funeral da democracia.
A democracia real não existirá enquanto o mundo for gerido por uma ditadura financeira. O resgate assinado nas nossas costas com o FMI e UE sequestrou a democracia e as nossas vidas. Nos países em que intervém por todo o mundo, o FMI leva a quedas brutais da esperançamédia de vida. O FMI mata! Só podemos rejeitá-lo. Rejeitamos que noscortem salários, pensões e apoios, enquanto os culpados desta crise sãopoupados e recapitalizados. Porque é que temos de escolher viver entre
desemprego e precariedade? Porque é que nos querem tirar os serviços públicos, roubando-nos, através de privatizações, aquilo que pagámos a vida toda? Respondemos que não. Defendemos a retirada do plano da troika. A exemplo de outros países pelo mundo fora, como a Islândia,não aceitaremos hipotecar o presente e o futuro por uma dívida que não é nossa.
Recusamos aceitar o roubo de horizontes para o nosso futuro.
Pretendemos assumir o controlo das nossas vidas e intervir efectivamente em todos os processos da vida política, social e económica. Estamos a fazê-lo, hoje, nas assembleias populares reunidas.
Apelamos a todas as pessoas que se juntem, nas ruas, nas praças, em cada esquina, sob a sombra de cada estátua, para que, unidas e unidos, possamos mudar de vez as regras viciadas deste jogo.
Isto é só o início. As ruas são nossas.
Lisboa, 22 de Maio 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Votar Não Chega

Nem um cêntimo para o FMI !


Somos todos portugueses

CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL

A violência policial é uma constante, não fosse a polícia a guarda pretoriana do sistema e dos seu governos. Desde a sua existência os seus ataques tem sempre como alvo os trabalhadores,os desprotegidos e todos aqueles que se levantem em luta e ponham a nu o caracter explorador desta sociedade.
De passagem referimos a campanha de branqueamento dos crimes da GNR, força policial herdada a partir da monarquia, no seu largo historial, 100 anos. Referimos, logo no ano em que se formou este corpo policial provocou a morte de 2 operários conserveiros em Setúbal. Catarina Eufémia, assalariada rural foi assassinada em Baleizão em pleno fascismo , Caravela e Casquinha, assalariados rurais assassinados aquando da repressão da reforma agrária. Estes alguns nomes entre muitos mortos provocados por esta força policial obscurantista que se pinta agora de cores humanistas , utilizando os dinheiros públicos numa campanha que esconde todo o seu passado tenebroso.
A PSP, polícia utilizada mais nas zonas urbanas, não fica nada atrás, os casos recentes são bem reveladores: coleccionam-se assassinatos, ou seja a polícia portuguesa pratica a pena de morte sem que tal esteja consignado nas leis que regem o país. A repressão sobre os trabalhadores, os actos diários de racismo e arrogância policial levam-nos a questionar que tipo de regime está vigente neste país.
Não podemos pactuar com uma sociedade cujas instituições são cúmplices muitas das vezes.
Reflectir, discutir conjuntamente, são passos importantes para por fim ao clima de medo.