quinta-feira, 2 de junho de 2011

CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL

A violência policial é uma constante, não fosse a polícia a guarda pretoriana do sistema e dos seu governos. Desde a sua existência os seus ataques tem sempre como alvo os trabalhadores,os desprotegidos e todos aqueles que se levantem em luta e ponham a nu o caracter explorador desta sociedade.
De passagem referimos a campanha de branqueamento dos crimes da GNR, força policial herdada a partir da monarquia, no seu largo historial, 100 anos. Referimos, logo no ano em que se formou este corpo policial provocou a morte de 2 operários conserveiros em Setúbal. Catarina Eufémia, assalariada rural foi assassinada em Baleizão em pleno fascismo , Caravela e Casquinha, assalariados rurais assassinados aquando da repressão da reforma agrária. Estes alguns nomes entre muitos mortos provocados por esta força policial obscurantista que se pinta agora de cores humanistas , utilizando os dinheiros públicos numa campanha que esconde todo o seu passado tenebroso.
A PSP, polícia utilizada mais nas zonas urbanas, não fica nada atrás, os casos recentes são bem reveladores: coleccionam-se assassinatos, ou seja a polícia portuguesa pratica a pena de morte sem que tal esteja consignado nas leis que regem o país. A repressão sobre os trabalhadores, os actos diários de racismo e arrogância policial levam-nos a questionar que tipo de regime está vigente neste país.
Não podemos pactuar com uma sociedade cujas instituições são cúmplices muitas das vezes.
Reflectir, discutir conjuntamente, são passos importantes para por fim ao clima de medo.

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